Deixando um pouco as críticas que eu sempre faço de lado, vou usar esse meu espaço nessa postagem pra mostrar mais um pouco do que eu escrevo. Já fiz isso na postagem "afinal, o que querem as mulheres" e deu vontade de novo! Hoje vou deixar jogado aqui meu primeiro poema. Um filho feito com muito amor assim como todas as coisas que escrevo.

O relógio

O relógio não deixa o tempo,
O tempo não me deixa,
Tirou de mim os cabelos;
E até qualquer desvelo;
Que me faça guardar essência.

Não que eu tenha perdido tempo
Em algumas meras retratações,
Não se trata de tempo livre,
Aquilo que eu não desdice,
Pra conter as emoções.

Meu ponteiro anda livre,
Vaga sobre a insensatez,
Que lá pelas tantas das seis,
Fez reviver o que já vive.

E meu coração desatento;
Que só pra me contradizer,
adianta quando deve atrasar,
E atrasa quando é pra esquecer.

Foi um dia alternativo!

 A sociedade nos força a sermos marionetes direcionadas para onde bem entendem, com suas músicas, roupas, gestos, jeitos (" Todas chora", "sua linda", "tenso") de forma que querendo ser diferentes não passam de mais um. Falo isso porque no dia 31/07/11 aconteceu um evento desinteressadamente importante, que trouxe à pessoas que não nadam a favor da maré um estilo diferente do passado pela "plim plim". Tivemos um show alternativo só com bandas que tocam mais por prazer do quê por dever ( E isso não é o mais importante?). Pessoas que pensam como o vocalista da banda Káustico (palcomp3.com/kaustico) que falou que não se importa com quantidade mas sim com qualidade. E é um fato. Apesar de terem poucas pessoas lá em relação ao público de um show de uma banda da moda por exemplo, a galera que tava ajudou,sem nem saber, a fazer história. Uma história ainda sem futuro, porquê aos poucos e com algumas atitudes ou mudanças dela, ela pode mudar. E se tudo der certo, pra melhor!

Ah! Só pra frisar: IRONIAAAAA! 

(palcomp3.com/ironia2)