quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Deixando um pouco as críticas que eu sempre faço de lado, vou usar esse meu espaço nessa postagem pra mostrar mais um pouco do que eu escrevo. Já fiz isso na postagem "afinal, o que querem as mulheres" e deu vontade de novo! Hoje vou deixar jogado aqui meu primeiro poema. Um filho feito com muito amor assim como todas as coisas que escrevo.

O relógio

O relógio não deixa o tempo,
O tempo não me deixa,
Tirou de mim os cabelos;
E até qualquer desvelo;
Que me faça guardar essência.

Não que eu tenha perdido tempo
Em algumas meras retratações,
Não se trata de tempo livre,
Aquilo que eu não desdice,
Pra conter as emoções.

Meu ponteiro anda livre,
Vaga sobre a insensatez,
Que lá pelas tantas das seis,
Fez reviver o que já vive.

E meu coração desatento;
Que só pra me contradizer,
adianta quando deve atrasar,
E atrasa quando é pra esquecer.

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